"O consumo moderado de maconha não provoca nenhum dano sério à saúde"

"Nunca, em 5000 anos de história, foi relatado um caso sequer de morte provocado pelo consumo de cannabis"






Absurdo juridico

A imposição de sanção penal ao possuidor de droga para uso próprio conflita com o Estado Constitucional e Democrático de Direito (que não aceita a punição de ninguém por perigo abstrato e tampouco por fato que não afeta terceiras pessoas).

Vejamos: por força do princípio da ofensividade não existe crime (ou melhor: não pode existir crime) sem ofensa ao bem jurídico.
(cf. GOMES, L.F. e GARCIA-PABLOS DE MOLINA, A.Direito


legalize canabis sativa
medicinal e recreativa

sábado, 24 de abril de 2010

TODOS ÀS MARCHAS DA MACONHA

O tema das drogas é uma questão séria e deve ser encarada como tal.
A MARCHA DA MACONHA não é uma passeata de "drogados vagabundos" e sim um movimento pelo fim da violência aos usuários e trabalhadores envolvidos com o trafico, sim o trafico, um trabalho que sustenta varias familias, famílias flageladas e esquecidas pelo estado. Estado esse que ao invés de resgatá-los os pune o os chama de bandidos (muitos hoje o são) afastando-os da sociedade trazendo uma falsa sensação de problema resolvido.
Poderia ficar falando sobre tema por muitas e muitas linhas, mas me encerro por aqui dizendo 5 razões para a legalização (que nao é liberação, e sim trazer para lei, fiscalizar e tributar devidamente) :

1 - Drogas são um problema da esfera da saúde e não criminal;
2 - Há milhares de mortes por ano relacionadas ao proibicionismo das drogas;
3 - O Estado gasta mais dinheiro no combate ao trafico de drogas do que em saúde e educação
4 - Muitas drogas , em especial a maconha, tem um potencial terapêutico IMENSO -ja demonstrado cientificamente;
5 - Todos usamos drogas sejam elas lícitas ou ilícitas: Alcool, tabaco, cafeína, psicofármacos (receitados pelos "doutores" ou não), chocolate, cocaína, heroína, crack, etc. Todas drogas, umas mais e outras menos danosas, mas elas existem e não conseguimos acabar com elas em 80 anos de proibição!!!
>
É hora de mudar!

Chega de morte
chega de prisão
queremos já a legalização!!!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Dilma defende combate às drogas e critica "falso liberalismo"

Dilma, uma candidata proibicionista

Quer dizer que o crack é o grande problema do Brasil, Dilma?! Puxa, mas então em que belo país vivemos! Se “extinguirmos” o crack, todas aquelas pessoas nas cracolândias terão emprego, moradia, educação, saúde, a vida digna que essa entidade diabólica chamada droga lhes roubou. Ah, claro, obrigado, Dilma, por nos fazer não pensar no que realmente importa, é pra isso que servem os presidentes, não é mesmo?


BRASÍLIA – A pré-candidata do PT à Presidência da República, Dilma Rousseff, defendeu nesta quinta-feira o combate às drogas e criticou iniciativas favoráveis à legalização de substâncias entorpecentes. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, aliado do pré-candidato do PSDB e ex-governador de São Paulo, José Serra, tem advogado pela descriminalização do porte de pequenas quantidades de maconha. Serra lidera as pesquisas de intenção de voto, seguido por Dilma.

“Não há lugar mais para o charme traiçoeiro de um falso liberalismo que se contenta com a pregação da descriminalização da droga diante do crack”, afirmou a ex-ministra da Casa Civil durante discurso no evento em que recebeu o apoio do PCdoB à sua candidatura. “Ele (crack) é o inimigo número um de toda a sociedade brasileira.”
AE
pré-candidata do PT à sucessão presidencial, Dilma Rousseff, participa de ato de apoio do PC do B à sua candidatura no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília, nesta quinta-feira
Dilma participa de ato de apoio do PC do B à
sua candidatura em Brasília nesta quinta-feira

Dilma direcionou seu discurso principalmente aos jovens e mulheres, dois segmentos que têm grande presença no PCdoB. Para ela, as mães têm um papel fundamental na luta contra as drogas, a qual deve ser composta por “repressão, terapia e prevenção.”

Vestida de vermelho e preto, Dilma destacou as realizações do governo Luiz Inácio Lula da Silva na área educacional. Ponderou, no entanto, que a área ainda precisa avançar muito.

Em uma estocada nos governos do PSDB, ela disse que pretende valorizar os professores.

“Temos que continuar melhorando a qualificação e remuneração dos professores, ampliando as conquistas trazidas por este governo e, sobretudo, jamais saindo às ruas ou colocando a polícia nas ruas para bater em professores”, afirmou ela, referindo-se ao impasse sobre a greve da categoria no Estado de São Paulo.

Ela voltou a criticar a oposição, chamando PSDB, DEM e PPS de “forças do atraso” que “não têm projeto de desenvolvimento.” “Sempre querem desfazer o que está sendo feito e bem feito”, disparou. “Nós não vamos voltar com o passado. Só avançando vamos construir o futuro.”

O evento começou alegre, com Dilma entrando no palco ao som de um samba. A emoção também teve lugar.

Ex-guerrilheira, Dilma ficou com os olhos marejados quando lembrou de antigos companheiros que morreram lutando contra a ditadura militar
Do coletivo DAR


Os políticos corruptos, os mensalões, ós juízes comprados, a impunidade e o crime organizado(financiado pela proibição), o desemprego, o analfabetismo não são mais inimigos do povo: o cracK, é que é a vergonha nacional, que vai levar o Brasil ao caos, e matar toda sua população...ele é o inimigo...
Essa mulher ta doida...aliás, sempre foi, terrorista não bate bem da bola.
Firmo Junior

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Comissão debaterá mudanças em programa nacional antidrogas

A Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado vai realizar audiência pública para discutir mudanças na política nacional de combate às drogas. O requerimento para a realização do debate, proposto pelo deputado Raul Jungmann (PPS-PE), foi aprovado na quarta-feira (24/03). A audiência ainda não tem data marcada.

O deputado lembra que em 2009 o governo federal criou um programa para integrar as ações de prevenção e combate ao uso de drogas. Desenvolvido pela Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas em parceria com o Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), o programa Ações Integradas na Prevenção ao Uso de Drogas e Violência desenvolve iniciativas de natureza preventiva, ações para tratamento e reinserção social, visando a redução da criminalidade associada ao uso indevido de álcool e outras drogas, fortalecimento da rede social e de saúde e o melhor acesso aos serviços disponíveis.

Jungmann lembra que o atual programa viabilizou a presença do Estado em regiões com altos índices de criminalidade, contribuindo para a reinserção social de jovens entre 12 e 29 anos. Por outro lado, o deputado cita enquete sobre atual política antidrogas, em seu site pessoal, cujo resultado mostra que mais de 70% dos votantes são favoráveis à descriminalização de usuários e ao estabelecimento de penas mais rígidas para traficante.

O deputado sugere que sejam convidados representantes das secretárias nacionais Antidrogas; de Segurança Pública; da Comissão Brasileira sobre Drogas e Democracia; e da Polícia Federal.

terça-feira, 6 de abril de 2010

PARA REFLEXÃO!!! tese de mestrado na USP por um psicólogo

Não necessariamente gari ou trabalhador de classe inferior, mas muitas vezes pessoas do nosso meio mesmo: POR NÃO SEREM IGUAIS A "MAIORIA"; POR TEREM OBJETIVOS, PERPECTIVAS, VISÕES, SONHOS, ESPECTATIVAS, CRENÇAS OU COMPORTAMENTOS DIFERENTES... Infelizmente, muitas vezes não sabemos conviver e respeitar as diferenças.



'O HOMEM TORNA-SE TUDO OU NADA, CONFORME A EDUCAÇÃO QUE RECEBE'

'Fingi ser gari por 8 anos e vivi como um ser invisível'

Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da
'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas
enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado
sob esse critério, vira mera sombra social.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou
oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali,
constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres
invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu
comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma
percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão
social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa.
Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de
R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode
significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o
pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não
como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP
passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes,
esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me
ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão',
diz.
No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma
garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha
caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra
classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns
se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo
pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e
serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num
grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei
o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e
claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de
refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem
barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada,
parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse:
'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi.
Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar
comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari?
Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí
eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo
andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na
biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei
em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse
trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O
meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da
cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar,
não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou?
Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a
situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se
aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar
por mim, podia trocar uma idéia, mas o pessoal passava como se tivesse
passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real?
Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está
inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito
que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses
homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, freqüento a casa
deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador.
Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são
tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo
nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.

*Ser IGNORADO é uma das piores sensações que existem na vida!
Respeito

Carta ao princípio Ativo

Se já rola alguma coisa neste sentido,
(Abaixo assinado pela legalização)
, esta muito oculto, e abandonado, pois acompanho, quase todos os blogs, sites e coletivos antiproibicionista, na Internet, e nunca vi nenhuma referencia a ele, ninguém divulga nada. Ta faltando alguma coisa, e isto sim, deveria ser investigado, pois no mínimo, estão deixando um caminho, dentre muitos, sem suporte, sem apoio, sem unicidade. Tem um artigo do Neco Tabosa ( com pitacos de Sérgio Vidal) que fala sobre o caminho do meio, e o valor que deve ter cada iniciativa, postado na Filipeta, 28/02/2010 (que postei aqui também)
"...Pra ser mais claro: acredito que para promover o ativismo pela mudança nas leis brasileiras sobre a Cannabis Sativa deve valer tudo
Marcha da maconha vale. Marcha do orégano (malditos jornalistas trocadilhistas do inferno :D) vale. Gandhia vale. Debate no DCE vale. Postagem no Growroom vale. Twit agressivo esporrante vale. Vale tudo....." que coloca bem claro isto, mas também coloca que apesar desse vale tudo ser mais importante, também deve -se procurar uma unidade nacional, com centros autónomos...
No entanto, tenho que concordar com a crítica, no que se refere a que nossa vontade, nem sempre é a da maioria, e que existe uma "demonização" incomparável com nossa causa, por parte das igrejas e outros setores preconceituosos, semelhante talvez, ao do movimento gay, que apesar de ainda haver muito preconceito, sua luta, já conseguiu, muito mais do que se pensava ser possível, e já não existe a "demonização" de alguns anos atrás.A criminilização da homofobia é quase certa.
E se ficarmos nos achando derrotados, antes de sequer tentar, nunca atingiremos a opinião publica, ficando restritos, a nós mesmos, usuários que querem poder respirar e ter sua cidadania respeitada, mais que ainda é minoria, até na forma de pensar. Mas esta explosão de movimentos, dia-a-dia tem levado as pessoas comuns (não envolvidas com nossa problemática) a entender o absurdo da "guerra às drogas", e o valor da redução de danos, pra o bem da própria sociedade como um todo.
E como eu disse num e-mail anterior, não se trata de conseguir os 1,5 milhões de assinaturas que teve o mãos limpas, nem de criar nenhum confronto com os proibicionistas, que na situação atual, com todo o otimismo, levaríamos uma lavada, se o plebiscito fosse hoje.Mas se trata de fazer a ideia ser divulgada, se trata de verificar nosso potencial, pois é um bom método de avaliação, que seria nacional, e com menos impeditivos que a marcha: Pois em 5 minutos, de qualquer lugar, eu posso firmar o abaixo assinado, mas a marcha é presencial e regional. Talvez -se tiver embarcado- não possa ir à marcha do Rio, e isto não significa que eu não queira ir lá gritar que "sou maconheiro com muito orgulho e com muito amor". Mas com 5 minutinhos de conexão, eu posso deixar claro que sou favorável a legalização.
Seu eu estiver viajando, me corrija, pois este debate, que deveria até ser mais amplo do que no Principio Ativo, que apesar de morar no Rio de Janeiro é o grupo que participo a mais tempo, mas que não representa o todo do movimento em termos de Brasil, nem tem a penetração -embora estes sejam profissionais do jornalismo - do Hempadão, embora este, o Hempadão, também não manifestou nada a respeito nem deste, nem do outro suposto abaixo assinado.
E pra concluir, que já me alonguei demais, continuem (todos) colocando suas visões e opiniões, pois, como queria o primeiro do principio ativo a opinar, que seja debatido e construído com o maior número possível de redes, movimentos, ongs e outras organizações sociais. Amadurecida quanto a pertinência do momento,e das estratégias, enfim, que se discuta!!!

segunda-feira, 5 de abril de 2010

A Pascoa sangrenta : Genocidio e sacrifício

Trecho extraído de artigo publicado no DAR

...A Páscoa é a celebração mais importante da tradição judaica e cristã. Diferente do Natal que separa o cristianismo do judaísmo, a Páscoa parece ser, hoje em dia, um momento de se referir ao suposto fio de continuidade que une essa comemoração nas duas religiões.

No entanto, a páscoa é exatamente o momento da ruptura dessas duas tradições. Costuma-se falar do amor nessa ocasião. Do amor de deus que se sacrifica pelas suas pobres criaturas pecadoras.

Mas, ao invés de amor, se olharmos o significado real da origem dessa tradição, que a maior parte parece esquecer, o que veremos é ódio e crueldade na sua forma mais intensa.

A páscoa judaica celebra a passagem (Pessach), mas a qual passagem está se referindo? Muitos pensam na passagem do mar Vermelho durante a fuga do Egito. Na verdade, a passagem em questão é a do anjo da morte, o anjo exterminador que na décima praga que Javé enviou contra os egípcios vai dessa vez exterminar todos os primogênitos desse país, inclusive os dos animais dos rebanhos.

Os judeus ao sacrificarem um cordeiro cujo sangue foi espalhado com ramos de hissopo nos umbrais das portas, foram poupados, e foi instituída a celebração desse dia com o sacrifício de um cordeiro pascal, de menos de um ano, sem qualquer defeito e cujos ossos não podem ser quebrados, juntamente com ervas amargas, pão ázimo e vinho.

O que pode ser dito de um deus que age dessa forma?

Sendo todo-poderoso ele poderia fazer qualquer coisa: matar o faraó, toda a família do faraó ou, melhor ainda, entrar na cabeça do faraó e demovê-lo da decisão de manter os judeus escravizados, mas não, ele faz questão de matar em massa, ou seja, chacinar. Ele faz questão de agir pelo método do terror, assim, ao invés de mudar a mente do faraó, ele vai justamente endurecê-la, para que ele não mude e, assim, deus possa fazer e exibir o seu prodígio em toda a sua glória: exterminar milhões de inocentes num verdadeiro genocídio.

Javé é um deus genocida, que destrói povos inteiros, homens, mulheres e crianças (e até os rebanhos) para demonstrar a sua escolha de um só povo dentre os milhares da terra ao qual estará permitido toda atrocidade para tomar posse da “terra prometida”, expulsando ou exterminando os seus habitantes.*1

Do Dilúvio às pragas do Egito é sempre um método de destruição e terror, em que se arrasam cidades como quem pisa em formigueiros.

No caso do cristianismo, o sacrifício pascal deixa de ser um cordeiro que simboliza a morte dos primogênitos do Egito e passa a ser o do próprio filho de deus.

Tal sacrifício cristão do próprio suposto filho de deus parece ser apenas uma versão cósmica do sacrifício do próprio filho (ensaiado com Abraão e Isaac) levada até o seu término. Um verdadeiro Édipo original, que antes de ser o assassinato do pai e o casamento com a mãe, é o frustrado plano paterno do filicídio.

Esse filho a ser imolado é a própria criatura desse criador imperfeito representando a humanidade inteira feita por ele como um joguete que, quando não funciona bem é exterminada por dilúvios, pragas e cataclismas (como em Sodoma e Gomorra).

Estas narrativas que parecem efetivamente um delírio paranóico governam uma cosmovisão ocidental belicosa que, por meio das distintas transformações dos monoteísmos (judaico, cristão e islâmico), partilham da noção básica de um deus cruel, vingador da sua própria imperfeição, punindo e culpando a criatura que ele próprio deformadamente criou.

Questionar esses relatos e a própria existência do deus monoteísta, assim como tantos outros deuses, foi considerado, no entanto, em quase todos os momentos das sociedades governadas pelas religiões monoteístas, o pior dos crimes...

*1- Como fazem até hoje com os palestinos, com apoio dos cristãos
Para ler este artigo completo, clique no link do título.

Só pra quem esta com o endereço errado

Companheiros
Por favor, não assinem o abaixo assinado, que pedi aí ao ladop até hoje,quando corrigí( agora tá correto) pois houve um erro na escolha dos numeros dos documentos a serem solicitados e, foram solicitados os que não importam ( pois não são exigidos juridicamente), e ainda constrangem , por permitir alguma fraude -RG e CPF. E foi deixado de solicitar, o título de eleitor e endereço ou telefone, o que é exigido pela legislação para estes tipos de petições.
Portanto, peço desculpas a quem já o tenha assinado, e peço que desconsiderem o link enviado, e - os que já assinaram - por favor , ultilizem o novo link abaixo. O ao lado, já está corrigido, podem acessar.

http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/5911
Firmo Junior

sábado, 3 de abril de 2010

Novo Código do Processo Penal, em análise pelo Congresso

Sobre a novas leis penais,em votação, vejam no link abaixo

http://noticias.r7.com/brasil/noticias/reforma-na-legislacao-poe-fim-a-prisao-especial-20110403.html

Vale tudo pra chegar lá !!!!

O caminho do meio. A coisa mais difícil de encontrar. O equilíbrio entre o “pode tudo” e o “não vale nada”. O movimento antiproibicionista de Cannabis no Brasil não é o primeiro nem será o último sistema a enfrentar esse dilema.

Da Rússia comunista e os ecos tupiniquins do socialismo, ao movimento ecológico, passando pelas organizações de produção de arte contemporânea; pelo que eu tenho visto por aí, vou dizer a vocês: o mais difícil é encontrar o caminho do meio. Parece ser mais fácil ficar com um raciocínio que seja único, imutável, monolítico. E não é por aí. Afinal, parece ser uma característica de qualquer “movimento” que ele se movimente, seja inquieto. Sempre esteja buscando formas de se agitar, sair do lugar onde está.

Diplomático, mesclando bom senso ao posicionamento ideológico, respirando fundo antes de rotular ou tomar uma decisão drástica. A minha sugestão é que esse tal de caminho taoista é que deve se estabelecer como a melhor configuração de um movimento que pretende a revolução comportamental no Século XXI.

E se hoje, 28 de fevereiro de 2010 [um dia depois do Gandhia] você estiver entre o posicionamento radical – que busca uma unidade nacional de centros autônomos – ou de uma confluência de produtores de memes – com núcleos descentralizados gerando ações alternadas – eu posso sugerir que a segunda forma de gestão é muito mais animadora.

Pra ser mais claro: acredito que para promover o ativismo pela mudança nas leis brasileiras sobre a Cannabis Sativa deve valer tudo.

Marcha da maconha vale. Marcha do orégano (malditos jornalistas trocadilhistas do inferno :D) vale. Gandhia vale. Debate no DCE vale. Postagem no Growroom vale. Twit agressivo esporrante vale. Vale tudo.

De ativistas gritando nas ruas “sou maconheiro com muito orgulho e amor” a ex-presidente-quase-sociólogo que fumou sem nunca tragar. São milhares de vozes, posicionamentos, expressões, discursos, razões e motivações para dizer uma coisa só: do jeito que está não está certo!

Quem proíbe a marcha vai descobrir em breve que estava errado. Quem não parou pra pensar também. Quem não está propondo nos debates promovidos em universidades e nas mesas de bar não consegue se ligar ao que está acontecendo. E quem não pensou numa maneira de se manifestar também está por fora.

“Legalize Já” é o novo “Diretas Já!” ? pode trocadilhar o militante à moda antiga. Eu digo que mudou tudo. E que não existe uma maneira certa de agitar os cérebros nauseabundos de políticos, editores de notícias, policias e camelôs. Todas valem. E são urgentes.

>>> neco tabosa (com pitacos de sergio vidal)




Vale até este abaixo assinado aí ao lado...pode ser que até nem saia o plebiscito, mas pelo menos tentamos e ampliamos o debate, pra quando sair, nosso tão desejado sonho, de não tomar mais tapa na cara de "policinha discarado" por ta fumando unzinho com a galera. Vale distribuir panfletos artezanais e colar cartazes nos cinemas e lanchonetes, divulgando a marcha. Vale fazer pregação pró-cannabica nos trens, onibus ( cuidado pra não ser preso por apologia )A polícia é muito arbitrária, e ainda tem deputado retrógrado querendo deixar PM ( e não somente delegados) abrir inquéritos. Vai tudo mundo em cana!!!
Não podemos de jeito nenhum, é deixar a bola parada. Não pode prender o bagulho!!!
Tem de passar a bola , fazer rolar. ( Puxa, prende e PASSA/Indio quer cachimbo , indio quer fazer fumaça ) Fumaça pra ser vista, pra mandar um sinal pra todo mundo, que a hora é essa...
Firmo Junior

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Achei no buzz também.

Vi dia desses alguém que outrora foi grande amigo. Na calçada oposta, num álbum antigo de fotos ou num perfil atualizado de orkut. Foi ele, mas poderia ter sido ela, ou eles. Foram tantos, já. Pessoas que passam por nossas vidas por alguns dias, às vezes anos até, e depois evaporam. Perdemos os contatos, os laços. Certas vezes mais o segundo do que o primeiro, já que, com a infinidade de meios para nos comunicarmos hoje em dia, maneiras de se achar velhos conhecidos é que não faltam. Mas nem sempre podemos, ou queremos. As pessoas mudam, seres humanos evoluem, eu envelheço. Estranho ver alguém que, em certa época da vida, já foi confidente, de trocar segredos, de abraçar apertado, de ligar pra pedir favor e emprestar consciência. E hoje é um desconhecido. Alguém que vejo em imagens recentes e não reconheço o olhar, alguém que vejo num novo círculo de amigos e não há traço familiar. Alguém que já soube de minhas dores, risos e desamores, das minhas rimas cafonas, das inseguranças noturnas e paixões oblíquas. Mas uma pessoa que hoje nem mais o nome me soa próximo. Como uma roupa usada da coleção passada, que ficou pequena ou gasta com o tempo: não cabe mais e tampouco reconhecemos sua utilidade no presente, sequer há falta ou ausência latente – se houvesse, teria mantido junto, e não sumido. Mas já fez parte de alguma história, da minha vida. De mim.

Tive de comentar o post abaixo.

Realmente, acham engraçado mas é muito triste, acham pior, eu plantar um pé de maconha, do que o Eike Batista, receber uma concessão em aguas rasas, com potencial quase certo de muito óleo. Ou outras indecencias que vemos em todos os poderes, que resultam em nada...agora as cadeias tão cheias de maconheiros, aviões, plantadores... e pequenos traficantes, que só fizeram um adianto pra tirar o prejuizo. Não prejudicaram ninguém!... enquanto os outros,... são responsaveis pela fome do mundo, pela morte de crianças nos hospitais, pelo analfabetismo, pela fome, pela violencia..e muitas mais mazelas, não entanto continuam mamando sem o menor risco...Da vontade de rir, pra não chorar da estupidez deste povo.

Simples comentário achado no Buzz, mas seríssimo.

.
Ver a rapaziada soltando fogos por conta da prisão dos Nardoni foi o episódio mais vergonha alheia de toda a minha vida. Não estou subestimando o impacto da morte da menina, mas não vejo ninguém ficar indignado com desvio de verba pública, por exemplo, que prejudica letalmente um contingente muito maior. Enquanto a rapaziada se manifestava insandecidamente por "justiça", centenas de crianças morreram no Maranhão por falta de leito em hospital. E isso é grave, porque os impostos são pagos para prover assistência, e não para fazer as vezes de absorvente íntimo masculino. Daí eu ouço as pessoas rindo ao falar sobre esses episódios como se a corrupção fosse uma questão totalmente humorística. Isso não é humor; é crime. A corrupção brasileira, em números, certamente já matou mais do que o nazismo. Infinitamente mais que os Nardoni.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Gandhia - Coxinhas, Bombons e Orégano!

No dia 27 de março, rolou a segunda investida do movimento Gandhia. A tática de guerra a muitos surpreendeu, seja pela sua temática de distribuição de drogas ou pela situação a que eles se encontraram diante o MASP. Aqueles que foram na fúria, armados de paus e pedras para encontrar com “supostos traficantes” embaixo do MASP deram de cara com o muro. A manifestação baseou-se na distribuição de Coca-cola, chocolate, salgadinhos fritos, e até distribuição de veículos impressos produzidos por mídias tendenciosas, ou seja drogas que são anexadas ao nosso âmbito cultural, que fazem mal mas isso não as exclui da regulamentação.

A manifestação foi reprimida com ameaças da guarda, que em todo momento procurava brechas no movimento para de alguma forma censurar a troca de idéias. Entre umas farpas e outras, rolaram ameaças de revistar todos os presentes, mas não era isso que os organizadores da manifestação esperavam portanto a dialética prevaleceu. A faixa foi escrita, levantada, as idéias eram transmitidas pelo megafone, as pessoas que estavam em volta ora se aproximavam pelo interesse ora pelas coxinhas, porém sempre motivadas a entender a discussão da causa.

O relógio já marcava 4:20 e a movimentação seguiu rumo a uma praça para assim poderem legalizar o seu cigarro de orégano, emanando um poderoso odor de pizza. No encontro da praça foi lida a posição da equipe Gandhia e também discutidos com os presentes como divulgar a manifestação e aquecer a discussão do assunto na sociedade.

É interessante visar que o Gandhia é uma manifestação que nasceu em São Paulo pelo simples fato de nesta cidade haver uma grande repressão ao respeito da liberdade de expressão. A angústia dos paulistanos gerou um movimento de emergência que buscou essas estratégias como forma de manifestação. Se no mês passado poucos acreditavam, se neste mês muitos se surpreenderam, então acreditem que o próximo será maior. Essa é a impressão de todos os envolvidos no Gandhia.