http://www.scielo.br/pdf/rbp/v27n1/23717.pdf Veja o texto integral neste link
A maconha é a droga ilícita mais utilizada. Apesar disto, apenas um pequeno número de estudos investigaram as conseqüências
neurotóxicas de longo prazo do uso de cannabis. As técnicas de neuroimagem se constituem em poderosos instrumentos para
investigar alterações neuroanatômicas e neurofuncionais e suas correlações clínicas e neuropsicológicas. Uma revisão
computadorizada da literatura foi conduzida nos indexadores MEDLINE e PsycLIT entre 1966 e novembro de 2004 com os termos
‘cannabis’, ‘marijuana’, ‘neuroimaging’, ‘magnetic resonance’, ‘computed tomography’, ‘positron emission tomography’, ‘single photon
emission computed tomography”, ‘SPET’, ‘MRI’ e ‘CT’. Estudos de neuroimagem estrutural apresentam resultados conflitantes, com
a maioria dos estudos não relatando atrofia cerebral ou alterações volumétricas regionais. Contudo, há uma pequena evidência de
que usuários de longo prazo que iniciaram um uso regular no início da adolescência apresentam atrofia cerebral assim como
redução na substância cinzenta. Estudos de neuroimagem funcional relatam aumento na atividade neural em regiões que podem
estar relacionadas com intoxicação por cannabis e alteração do humor (lobos frontais mesial e orbital) e redução na atividade de
regiões relacionadas com funções cognitivas prejudicadas durante a intoxicação aguda. A questão crucial se efeitos neurotóxicos
residuais ocorrem após o uso prolongado e regular de maconha permanece obscura, não existindo até então estudo endereçando
esta questão diretamente. Estudos de neuroimagem com melhores desenhos, combinados com avaliação cognitiva, podem ser
elucidativos neste aspecto.
Descritores: Cannabis; Canabinóides; Imagem por ressonância magnética; Tomografia computadorizada de emissão por fóton
único; Tomografia computadorizada de emissão; Abuso de maconha
Assinar:
Postar comentários (Atom)
minha mae ficou esquiizofrenica cronica devido ao uso constante da maconha
ResponderExcluir