No dia 27 de março, rolou a segunda investida do movimento Gandhia. A tática de guerra a muitos surpreendeu, seja pela sua temática de distribuição de drogas ou pela situação a que eles se encontraram diante o MASP. Aqueles que foram na fúria, armados de paus e pedras para encontrar com “supostos traficantes” embaixo do MASP deram de cara com o muro. A manifestação baseou-se na distribuição de Coca-cola, chocolate, salgadinhos fritos, e até distribuição de veículos impressos produzidos por mídias tendenciosas, ou seja drogas que são anexadas ao nosso âmbito cultural, que fazem mal mas isso não as exclui da regulamentação.
A manifestação foi reprimida com ameaças da guarda, que em todo momento procurava brechas no movimento para de alguma forma censurar a troca de idéias. Entre umas farpas e outras, rolaram ameaças de revistar todos os presentes, mas não era isso que os organizadores da manifestação esperavam portanto a dialética prevaleceu. A faixa foi escrita, levantada, as idéias eram transmitidas pelo megafone, as pessoas que estavam em volta ora se aproximavam pelo interesse ora pelas coxinhas, porém sempre motivadas a entender a discussão da causa.
O relógio já marcava 4:20 e a movimentação seguiu rumo a uma praça para assim poderem legalizar o seu cigarro de orégano, emanando um poderoso odor de pizza. No encontro da praça foi lida a posição da equipe Gandhia e também discutidos com os presentes como divulgar a manifestação e aquecer a discussão do assunto na sociedade.
É interessante visar que o Gandhia é uma manifestação que nasceu em São Paulo pelo simples fato de nesta cidade haver uma grande repressão ao respeito da liberdade de expressão. A angústia dos paulistanos gerou um movimento de emergência que buscou essas estratégias como forma de manifestação. Se no mês passado poucos acreditavam, se neste mês muitos se surpreenderam, então acreditem que o próximo será maior. Essa é a impressão de todos os envolvidos no Gandhia.
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