"O consumo moderado de maconha não provoca nenhum dano sério à saúde"

"Nunca, em 5000 anos de história, foi relatado um caso sequer de morte provocado pelo consumo de cannabis"






Absurdo juridico

A imposição de sanção penal ao possuidor de droga para uso próprio conflita com o Estado Constitucional e Democrático de Direito (que não aceita a punição de ninguém por perigo abstrato e tampouco por fato que não afeta terceiras pessoas).

Vejamos: por força do princípio da ofensividade não existe crime (ou melhor: não pode existir crime) sem ofensa ao bem jurídico.
(cf. GOMES, L.F. e GARCIA-PABLOS DE MOLINA, A.Direito


legalize canabis sativa
medicinal e recreativa

domingo, 20 de setembro de 2009

Maconha e Memoria

Após o descobrimento do sistema endocanabinóide e o seu funcionamento, se tornou possível a realização de estudos que pudessem responder de forma mais correta como o uso de maconha pode afetar o funcionamento das atividades neurais em nosso organismo, analisando funcionalmente as alterações ocorridas após o uso de maconha. Uma questão importante a ser tratada é a respeito da memória e como o uso da cannabis pode afetá-la. Antes porém, é necessário dizer que existem diferentes tipos de memórias que são controladas por diferentes regiões do cérebro. Hoje falaremos sobre a memória responsável pela manutenção e direcionamento da atenção (“Working Memory”) e sobre a memória episódica, responsável por lembrança de fatos que ocorreram em um passado recente, mesmo após alguma distração ou após alguns poucos dias.

As regiões do cérebro responsáveis pelo controle destas atividades são os lobos Frontal e médio-temporal. Estas duas regiões possuem receptores canabinóides em grande quantidade, sugerindo que o uso de maconha pode interferir no funcionamento dessas atividades.

Em estudos realizados com voluntários foi demonstrado que ocorre um deficit em algumas atividades relacionadas a estas duas memórias logo após o uso de maconha. Alguns usuários, por exemplo, apresentaram dificuldade de aprendizado em testes que forneciam novos desafios após o uso de maconha. Porém, nenhuma diferença ocorreu em testes que apresentavam desafios já aprendidos pelos voluntários alguns dias antes. Ficou claro também que ocorre um deficit no controle da atenção, sendo mais fácil desviar a atenção após o uso de maconha. Além disso, os testes mostraram uma velocidade menor de raciocíno quando os voluntários deveriam responder rapidamente a questões já aprendidas anteriormente.

A interferência dos canabinóides no nosso sistema nervoso já é bem comprovada. Porém, os estudos sugerem que os efeitos do uso da maconha em usuários leves e ocasionais são reversíveis e duram somente o tempo de atuação dos canabinóides no nosso sistema nervoso, que pode durar de 12 a 24 hrs dependendo da dose. Portanto, o uso recreativo de maconha não causa nenhum tipo de dano permanete ao nosso organismo. Além disso, obviamenete, a intensidade e duraçào dos efeitos referente a maior desatenção e a dificuldade de aprendizado de questões lógicas, assim como de memorização de fatos recentes, dependente da dose a qual cada usuário se submete.
Após o descobrimento do sistema endocanabinóide e o seu funcionamento, se tornou possível a realização de estudos que pudessem responder de forma mais correta como o uso de maconha pode afetar o funcionamento das atividades neurais em nosso organismo, analisando funcionalmente as alterações ocorridas após o uso de maconha. Uma questão importante a ser tratada é a respeito da memória e como o uso da cannabis pode afetá-la. Antes porém, é necessário dizer que existem diferentes tipos de memórias que são controladas por diferentes regiões do cérebro. Hoje falaremos sobre a memória responsável pela manutenção e direcionamento da atenção (“Working Memory”) e sobre a memória episódica, responsável por lembrança de fatos que ocorreram em um passado recente, mesmo após alguma distração ou após alguns poucos dias.

As regiões do cérebro responsáveis pelo controle destas atividades são os lobos Frontal e médio-temporal. Estas duas regiões possuem receptores canabinóides em grande quantidade, sugerindo que o uso de maconha pode interferir no funcionamento dessas atividades.

Em estudos realizados com voluntários foi demonstrado que ocorre um deficit em algumas atividades relacionadas a estas duas memórias logo após o uso de maconha. Alguns usuários, por exemplo, apresentaram dificuldade de aprendizado em testes que forneciam novos desafios após o uso de maconha. Porém, nenhuma diferença ocorreu em testes que apresentavam desafios já aprendidos pelos voluntários alguns dias antes. Ficou claro também que ocorre um deficit no controle da atenção, sendo mais fácil desviar a atenção após o uso de maconha. Além disso, os testes mostraram uma velocidade menor de raciocíno quando os voluntários deveriam responder rapidamente a questões já aprendidas anteriormente.

A interferência dos canabinóides no nosso sistema nervoso já é bem comprovada. Porém, os estudos sugerem que os efeitos do uso da maconha em usuários leves e ocasionais são reversíveis e duram somente o tempo de atuação dos canabinóides no nosso sistema nervoso, que pode durar de 12 a 24 hrs dependendo da dose. Portanto, o uso recreativo de maconha não causa nenhum tipo de dano permanete ao nosso organismo. Além disso, obviamenete, a intensidade e duraçào dos efeitos referente a maior desatenção e a dificuldade de aprendizado de questões lógicas, assim como de memorização de fatos recentes, dependente da dose a qual cada usuário se submete.

por Dr. Moura Verdini

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